São vários os temas do filme: suicídio ou assassinato, uma alemã na França, casal franco-alemão que se comunica em inglês, roubo de ideias, bloqueio criativo, estupidez da promotoria (uma constante em filmes de tribunal), relação com Preminger. Ao mesmo tempo, o filme é sobre nada. Ou sobre a imposição do nada. A vitória do imaginário sobre o real.
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Broker 2022
Kore-eda nunca me pareceu um cineasta muito promissor, apesar de dois filmes razoavelmente inspirados no começo da carreira: Maborosi e Depois da Vida. Infelizmente o diretor passou a realizar obras medíocres, com a exceção de Aruitemo Aruitemo (2008). Por isso já o chamei de Robert Altman japonês (já chamei outros diretores de Robert Altman de algum lugar). Na década passada, Kore-eda conseguiu um feito e tanto lançando três belos filmes em poucos anos: Nossa Irmã Mais Nova (2015), Depois da…
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Barbie 2023
Virou moda dizerem que este (ou qualquer outro) filme não é para mim (ou qualquer outro tipo de pessoa). Pois é, sim. Todo filme que lida com um imaginário é para mim, mesmo que eu não goste. Não me arrependo de vê-lo. Dizer esse tipo de coisa é tão estúpido quanto dizer que faroeste não é gênero de filmes para mulheres. Esperava um filme progressista, encontrei um filme do PSDB, totalmente coxinha, com um feminismo de araque, que só incomoda…
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Oppenheimer 2023
Parafraseando Jean Douchet (a respeito de Hiroshima Mon Amour e O Ano Passado em Marienbad):
Quantos filhos de Barbie, idiotas e monstruosos, não iremos deplorar? Pois serão anjos de beleza comparados aos filhos de Oppenheimer.
É nessa medida que o novo filme de Nolan me irritou. Esse cineasta não tem uma autoria, ele tem uma marca, e essa marca virou grife. O filme pode ser a pior coisa do mundo, mas é da grife Nolan, e por isso está sendo…