Um filme que mantém o ritmo com classe em toda a sua duração, sem perder o vigor e o interesse em continuar alimentando a sua história. Com peças e escolhas simples as quais tornam a construção impecável. 

A evolução do Michael Corleone é fenomenal, e, é um prazer vê-lo se tornar o padrinho. 

Al pacino em uma perfomance animal que separa o antes e o depois do Mike. Absolutamente tudo muda no personagem! A postura, o olhar, a construção das frases e o comportamento. Vemos de fato um homem cuidando da sua família. 

Apesar de não ser o foco escrachar uma violência gráfica explícita da maneira que Coppola conduziu, por conter uma frieza e rapidez simultânea, o impacto é tão cortante quanto uma tela manchada de sangue.

A trama inicia, desenvolve e finda. Não é crua, tem expressão, com bons diálogos e personagens que em sua maioria, ocupam espaço.

Não se distancia do seu objetivo, apresenta, insere como problema, abre outros núcleos e o retoma quando necessário.

A direção de Francis merece o título por elucidar as violências cometidas por grandes famílias criminosas as quais justificam os seus delitos em nome da família em um mundo fílmico selvagem.

The Godfather é insuperável.